terça-feira, 18 de maio de 2010

Consumo

Embora a sociedade seja dividida em grupos sociais bem diferenciados, tendo em vista um avanço do capitalismo aliado à prática consumista, identificou-se a problemática da alienação dos indivíduos diante do que acham necessário possuir em várias camadas sociais. Diante disto, essa alienação de consumo torna as pessoas incapazes de discernir sobre seus desejos e procurar viver de forma controlada. Mas assim se espera que esse problema em nossa sociedade faça com que as pessoas cheguem à conclusão de que o homem, ainda é um ser pensante e livre. Que apesar da mídia ser um dos fatores revelado como principal na evolução da sociedade de consumo, somos todos capazes de mudar essa situação e não deixar de lado a preocupação com esse consumo sustentável.
No consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. Já no consumismo a pessoa gasta tudo aquilo que tem em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar devido às propagandas na TV e ao apelo dos produtos de marca. No entanto, a definição de necessidade supérfluas é algo relativo, já que um produto considerado supérfluo para alguém pode ser essencial para outra, de acordo com as camadas sociais a que a população pertence.
Após a industrialização, criou-se uma mentalidade de que quanto mais se consome mais se tem garantias de bem-estar, de prestígio e de valorização, já que na atualidade as pessoas são avaliadas pelo que possuem e não pelo que são e acabam por querer ser outra pessoa por não querer refletir sobre seu próprio comportamento.

Comentei nos blogs de Pedro Reis e Bruno Cunha

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Células-tronco

Biologia evolutiva do desenvolvimento é um campo da biologia que compara os processos de desenvolvimento de diferentes seres vivos como uma tentativa de determinar a relação ancestral entre organismos e como os processos de desenvolvimento evoluíram. A descoberta de genes regulando o desenvolvimento em organismos-modelo permitiu serem feitas comparações com genes e interações entre genes de organismos aparentados.

Estamos vivendo uma nova era, a da medicina regenerativa. Através desta, visa-se reparar e restaurar a função de órgãos e tecidos lesados pelas mais diversas doenças, muitas das quais a medicina atual não dispõe de alternativas terapêuticas adequadas. Para induzir o reparo de tecidos lesados estão sendo utilizadas células-tronco, que possuem a capacidade de se diferenciar em diversos tipos de células que poderão exercer as funções características dos vários órgãos, promovendo uma recuperação funcional dos mesmos. As pesquisas com tais células acenam com a possibilidade de cura para inúmeras doenças degenerativas, muitas delas letais, que desafiam a medicina, como as doenças neuromusculares, diabetes, mal de Parkinson, câncer e lesões medulares, que provocam paraplegia e tetraplegia. As células-tronco podem ser obtidas de tecidos do indivíduo adulto, assim como do embrião.

Vale ressaltar que as células-tronco embrionárias obtidas para fins de pesquisa não podem gerar nenhum ser vivo mesmo que sejam implantadas em um útero, pois não são capazes de formar o tecido placentário necessário ao desenvolvimento intra-útero.
As pesquisas com células-tronco embrionárias não têm qualquer relação com o tema do aborto, por não implicarem na interrupção de gestação em curso nem nada parecido.

A importância das pesquisas com células-tronco embrionárias é tão evidente que cientistas em países desenvolvidos, tais como os Estados Unidos e a Inglaterra, já desenvolvem há anos investigações sobre as propriedades biológicas e terapêuticas das mesmas. Cientistas do Brasil têm hoje a oportunidade de fazer parte desta comunidade científica que trabalha na fronteira do desenvolvimento tecnológico que, sem dúvida, poderá trazer grandes benefícios para a população mundial na área de saúde.

O aproveitamento dos embriões doados para pesquisa, que poderá contribuir para salvar ou melhorar a qualidade de vidas já existentes, é sem dúvida um destino muito mais humanitário para estes embriões do que a sua destruição sem nenhuma utilização. As pesquisas com células-tronco obtidas de embriões humanos trarão grandes benefícios para cerca de cinco milhões de brasileiros que estão com lesões físicas ainda irreversíveis ou que são portadores de doenças genéticas.
Comentei nos blogs da Fernanda Chagas, Renan Escouto, Pedro Gelpi e Betânia De Martini