domingo, 27 de junho de 2010

Pegada Ecológica

Resultado: 1.3 planetas por ano e 2.3 hectares globais.
Ecologia é um conceito que a maioria das pessoas já possui intuitivamente, ou seja, sabemos que nenhum organismo, sendo eles uma bactéria, um fungo, uma alga, uma árvore, um verme, um inseto, uma ave ou o próprio homem, pode existir autonomamente sem interagir com outros ou mesmo com ambiente físico no qual ele se encontra. Ao estudo dessas inter-relações entre organismos e o seu meio físico chama-se Ecologia.
Mas, para termos uma definição histórica: “Pela palavra ecologia, queremos designar o conjunto de conhecimentos relacionados com a economia da natureza - a investigação de todas as relações entre o animal e seu ambiente orgânico e inorgânico, incluindo suas relações, amistosas ou não, com as plantas e animais que tenham com ele contato direto ou indireto.
Os problemas ambientais vividos no mundo hoje são consequência direta da intervenção humana no planeta e nos ecossistemas, causando desequilíbrios ambientais no planeta, comprometendo a vida.
Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global.
É preciso lembrar que o meio ambiente não se refere apenas as áreas de preservação e lugares paradisíacos, mas sim a tudo que nos cerca: água, ar, solo, flora, fauna, homem, etc. Cada um desses itens está sofrendo algum tipo de degradação.
Mais da metade dos rios do mundo diminuíram seu fluxo e estão contaminados, ameaçando a saúde das pessoas. A escassez de água se deve basicamente à má gestão dos recursos hídricos e não à falta de chuvas. Uma das maiores agressões para a formação de água doce é a ocupação e o uso desordenado do solo.
As consequências da ocupação desorganizada já são bastante conhecidas: enchentes, assoreamento dos cursos de água devido ao desmatamento e ocupação das margens, desaparecimento de áreas verdes, desmoronamento de encostas, comprometimento dos cursos de água que viraram depósitos de lixo e canais de esgoto.
Outro trágico fator ambiental é o lixo que em sua maioria ainda é lançado a céu aberto. O lixo se tornou um dos grandes problemas das metrópoles.

Outro fator gravíssimo para aumentar a poluição ambiental é a falta de saneamento básico.

Não devemos pensar que essas consequências estão muito distantes de acabar piorando e trazendo prejuízos maiores para nós. É só olharmos para trás e veremos as modificações sofridas no meio ambiente nos últimos anos: verões mais quentes, invernos mais curtos, pouca periodicidade nas chuvas, secas e enchentes etc.
A única forma para evitar problemas futuros, de ainda maiores degradações do meio ambiente, é através de legislações rígidas e da consciência ecológica. A preservação do meio ambiente depende de todos: governo, educadores, empresas, ONGs, meios de comunicação e de cada cidadão. A educação ambiental é fundamental na resolução desses problemas, pois vai incentivar os cidadãos a conhecerem e fazerem sua parte, entre elas: evitar desperdício de água, luz e consumos desnecessários, fazer coleta seletiva, adquirir produtos de empresas preocupadas com o meio ambiente, cobrar as autoridades competentes para que apliquem a lei, tratem o lixo e o esgoto de forma correta, protejam áreas naturais, façam um planejamento da utilização do solo, incentivem a reciclagem entre outros.

''A cada criação do homem um pouco do planeta se acaba. Então devemos pensar bem no que criamos ou consumimos.''
Comentei nos blogs de Júlia Rocha, Matheus Leite e Pedro Gelpi.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Consumo

Embora a sociedade seja dividida em grupos sociais bem diferenciados, tendo em vista um avanço do capitalismo aliado à prática consumista, identificou-se a problemática da alienação dos indivíduos diante do que acham necessário possuir em várias camadas sociais. Diante disto, essa alienação de consumo torna as pessoas incapazes de discernir sobre seus desejos e procurar viver de forma controlada. Mas assim se espera que esse problema em nossa sociedade faça com que as pessoas cheguem à conclusão de que o homem, ainda é um ser pensante e livre. Que apesar da mídia ser um dos fatores revelado como principal na evolução da sociedade de consumo, somos todos capazes de mudar essa situação e não deixar de lado a preocupação com esse consumo sustentável.
No consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. Já no consumismo a pessoa gasta tudo aquilo que tem em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar devido às propagandas na TV e ao apelo dos produtos de marca. No entanto, a definição de necessidade supérfluas é algo relativo, já que um produto considerado supérfluo para alguém pode ser essencial para outra, de acordo com as camadas sociais a que a população pertence.
Após a industrialização, criou-se uma mentalidade de que quanto mais se consome mais se tem garantias de bem-estar, de prestígio e de valorização, já que na atualidade as pessoas são avaliadas pelo que possuem e não pelo que são e acabam por querer ser outra pessoa por não querer refletir sobre seu próprio comportamento.

Comentei nos blogs de Pedro Reis e Bruno Cunha

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Células-tronco

Biologia evolutiva do desenvolvimento é um campo da biologia que compara os processos de desenvolvimento de diferentes seres vivos como uma tentativa de determinar a relação ancestral entre organismos e como os processos de desenvolvimento evoluíram. A descoberta de genes regulando o desenvolvimento em organismos-modelo permitiu serem feitas comparações com genes e interações entre genes de organismos aparentados.

Estamos vivendo uma nova era, a da medicina regenerativa. Através desta, visa-se reparar e restaurar a função de órgãos e tecidos lesados pelas mais diversas doenças, muitas das quais a medicina atual não dispõe de alternativas terapêuticas adequadas. Para induzir o reparo de tecidos lesados estão sendo utilizadas células-tronco, que possuem a capacidade de se diferenciar em diversos tipos de células que poderão exercer as funções características dos vários órgãos, promovendo uma recuperação funcional dos mesmos. As pesquisas com tais células acenam com a possibilidade de cura para inúmeras doenças degenerativas, muitas delas letais, que desafiam a medicina, como as doenças neuromusculares, diabetes, mal de Parkinson, câncer e lesões medulares, que provocam paraplegia e tetraplegia. As células-tronco podem ser obtidas de tecidos do indivíduo adulto, assim como do embrião.

Vale ressaltar que as células-tronco embrionárias obtidas para fins de pesquisa não podem gerar nenhum ser vivo mesmo que sejam implantadas em um útero, pois não são capazes de formar o tecido placentário necessário ao desenvolvimento intra-útero.
As pesquisas com células-tronco embrionárias não têm qualquer relação com o tema do aborto, por não implicarem na interrupção de gestação em curso nem nada parecido.

A importância das pesquisas com células-tronco embrionárias é tão evidente que cientistas em países desenvolvidos, tais como os Estados Unidos e a Inglaterra, já desenvolvem há anos investigações sobre as propriedades biológicas e terapêuticas das mesmas. Cientistas do Brasil têm hoje a oportunidade de fazer parte desta comunidade científica que trabalha na fronteira do desenvolvimento tecnológico que, sem dúvida, poderá trazer grandes benefícios para a população mundial na área de saúde.

O aproveitamento dos embriões doados para pesquisa, que poderá contribuir para salvar ou melhorar a qualidade de vidas já existentes, é sem dúvida um destino muito mais humanitário para estes embriões do que a sua destruição sem nenhuma utilização. As pesquisas com células-tronco obtidas de embriões humanos trarão grandes benefícios para cerca de cinco milhões de brasileiros que estão com lesões físicas ainda irreversíveis ou que são portadores de doenças genéticas.
Comentei nos blogs da Fernanda Chagas, Renan Escouto, Pedro Gelpi e Betânia De Martini

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A biologia é o estudo da vida. Abrangem as características e o comportamento dos organismos, a origem de espécies e indivíduos e a forma como estes interagem uns com os outros e com o seu ambiente.
A genética é o campo da biologia que estuda a natureza química do material hereditário, leia-se, o mecanismo de transferência das informações contidas nos genes compartilhados de geração em geração. Além de ajudar na identificação de anormalidades cromossômicas durante o desenvolvimento embrionário, promove em caráter preventivo e curativo, a utilização de terapias gênicas como medidas corretivas.
A fisiologia é a área dedicada à interação das diversas aplicações e funções físicas e químicas para compreensão dos seres vivos, ou seja, o funcionamento dos organismos. De modo geral, a fisiologia aborda assuntos relacionados à nutrição, circulação, respiração, excreção, aos sistemas de integração aos movimentos corporais, suporte e movimentos corporais, controle imunitário e reprodução.
Anatomia é a parte da biologia que estuda a estrutura dos seres vivos e o organismo humano. Pode ser dividida em: anatomia setorial, regional e a anatomia sistemática descritiva. A anatomia setorial divide a estrutura corpórea em grupos: cabeça e pescoço, membros superiores, tórax e abdômen, coluna vertebral, pelve e períneo e membros inferiores. Anatomia sistemática divide a estrutura corpórea em sistemas: cardiovascular, digestório, endócrino, imunológico, muscular, nervosos, reprodutor, respiratório, entre outros.
Ecologia é a ciência que estuda os seres vivos e suas interações com o meio ambiente onde vivem, envolvendo a dependência da água, do solo e do ar. Mas se estende à organização das espécies em populações, comunidades, formando um ecossistema e por fim, toda a biosfera. Esta ciência é essencial, pois os resultados de seus estudos fornecem dados que revelam se os animais e os ecossistemas estão em harmonia numa época em que o desmatamento e a extinção de várias espécies estão em andamento. Através das informações obtidas pelos estudos da Ecologia, o homem pode planejar ações que evitem a destruição da natureza, possibilitando um futuro melhor para a humanidade. Entre as principais relações destacam-se as Relações Intra-específicas harmônicas, que são as sociedades e colônias; Relações Intra-específicas desarmônicas são o canibalismo e as competições; Relações interespecíficas harmônicas: mutualismo, protocooperação, inquilinismo e comensalismo; E por fim, relações interespecíficas desarmônicas, como amensalismo, predatismo, parasitismo e competição interespecífica.
A evolução estuda o processo de mudança das características dos seres vivos ao longo do tempo. Pode ser definida como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma pré-existente. A evolução por meio da seleção natural enuncia que indivíduos que possuem características específicas, que os tornam mais aptos a viver em determinado ambiente, têm mais probabilidade de se reproduzir e gerar descendentes.

Comentei no blog da Betânia De Martini, Bruno Cunha e Ana Paula